A metodologia do Futebol de Rua (também conhecido como Futbol Callejero) utiliza o esporte como ferramenta para mediação de conflitos, organização comunitária e promoção da cultura de paz. A prática é realizada com equipes mistas de mulheres e homens e as regras são definidas coletivamente com base em três eixos: cooperação, solidariedade e respeito.
Para a Ação Educativa, o futebol é uma das mais encantadoras expressões da cultura periférica, estando presente em todos os territórios das bordas da metrópole. A organização brasileira entende a cultura como direito e exercício da cidadania. As periferias urbanas são seu espaço prioritário de ação, uma vez que nos territórios localizados nos extremos das metrópoles, principalmente na cidade de São Paulo, o direito à cultura é violado em face da ausência ou insuficiência de políticas públicas.
Neste guia, a Ação Educativa retrata oito experiências em que a prática de futebol é uma importante ferramenta para desconstruir preconceitos e enfrentar as desigualdades de gênero, que afetam meninas, mulheres e pessoas LGBTQI+.
Considerando o futebol como um esporte historicamente dominado por homens e associado à masculinidade, essas experiências realizadas no Brasil e em outros países da América Latina apresentam diferentes formas de promover espaços seguros de diálogo, tolerância, equidade de gênero e cultura de paz, seja nos campos, na várzea, nas quadras ou nas arquibancadas.
Poderia nos dizer em que país você vive?
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