11/03/2020

O segundo dia do Encontro do Projeto Regional Interpaz foi iniciado com uma boas-vindas do representante do Movimento Sem Terra – MST, Evandro Carvalho, que apresentou um pouco da história do MST e da Escola Nacional Florestan Fernandes. Com muito orgulho disse ser produtor rural e assentado há cerca de 10 anos. Lembrou, também, a importância da solidariedade entre movimentos sociais, haja vista a necessidade de aproximação e fortalecimento das agendas.

Sobre a implementação do Projeto

Explorar a promoção do que é a cultura de paz em termos gerais e no projeto Interpaz foi o fio condutor das discussões e apresentações do segundo dia de trabalho. Com a tarefa de montar um jornal sobre seus países, as organizações presentes no encontro puderam explorar notícias que julgavam importantes para as temáticas do projeto.

Assim, Nicarágua, Colômbia, El Salvador e Brasil trouxeram às/aos outras/os participantes um pouco do contexto atual de seus países, o que deixou evidente a necessidade de se pensar em uma intervenção pautada na promoção da cultura de paz e na luta contra a violação baseada em gênero.

O grupo trocou experiências sobre as inciativas

Em um segundo momento a reflexão pautou-se em como o projeto Interpaz impacta e afeta o cotidiano das organizações parceiras nele contempladas. Aqui ficou evidente, uma vez mais, o potencial da iniciativa regional e as possibilidades de aprofundamento de noções relacionadas a gênero e cultura de paz, bem como intercâmbio entre as organizações e países.

Diante da necessidade de (re)pensar o tema da proteção, uma oficina sobre a política de proteção de terre des hommes apresentou a necessidade de compreender a proteção aos direitos de maneira integral, sobretudo em organizações que trabalham com e para os direitos de crianças e adolescentes.

O encerramento do dia se deu com um exercício sobre sistematização, o potencial desta prática e como ela apoiará as organizações parceiras. Isso porque o Projeto Interpaz prevê a aproximação entre os dois temas (cultura de paz e violência de gênero) e a disseminação de boas práticas elaboradas de forma participativa.

No vídeo: Marisol Hernandez, da organização parceira Cesesma (Nicaragua) comenta sobre o início dessa articulação regional.